segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Comunismo chega à UE
[1205] - O Chipre elegeu um novo presidente. Isto não seria notícia de relevo, não fosse ele ser o primeiro comunista eleito na história da União Europeia. Não sei se será tendência de ilha optar-se por ficar ainda mais isolado do mundo, mas, seguramente, para Portugal, a defesa de uma economia de mercado por parte do novo eleito - Dimitris Christofias - pode representar a garantia de, finalmente, haver um país na UE que não nos vai ultrapassar. Até que enfim!
Lido por aí
[1204] - «O comentador desportivo Rui Santos foi agredido à saída dos estúdios da SIC, após efectuar uma análise (realista) pouco abonatória em relação ao Benfica e ao Sporting. Aguardarei com expectativa a nomeação de um magistrado do Porto para investigar a criminalidade violenta na noite de Lisboa.»
No Kontratempos.
No Kontratempos.
sábado, fevereiro 23, 2008
Fazer com rigor
[1203] - António Costa, Cláudia Borges, Ricardo Costa.
Claúdia, esposa de Ricardo e cunhada de António, foi recentemente nomeada para "Consultora Externa" do Gabinete da ministra da Saúde, Ana Jorge.
Esta poderá até ser uma nomeação de mérito. Nada digo em contrário. Contudo, tenho aquele "defeito" de saber que houve outros nomes, não tão influentes, que morreram na praia... Deve ter sido por causa do rigor.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Más de lo mismo
[1202] - Fidel Castro anunciou, esta semana, a sua saída da Presidência de Cuba. Ao contrário de outros, não esboço nenhum sinal de satisfação. Tal como a recente ministra da Saúde anunciou, aquando da sua entrada, mudou um rosto, mas as políticas ir-se-ão manter. É por isso que, a saída de Fidel Castro, para já, não aquece nem arrefece.segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Diz-se que é primeiro-ministro...
[1201] - Além do discurso de quem vive no Luxemburgo, Sócrates nem uma palavra de conforto deixou, para com aqueles que hoje sofreram consequências gravosas, por causa das chuvas. No país dele não deve ter chovido.
Sócrates, o ilusionista
[1200] - Após ter assistido à entrevista de José Sócrates na SIC, e de ter ouvido as maravilhas que o país que ele governa possui, fiquei com uma certeza: ele não vive no mesmo país que eu!Ou então, o país está um espectáculo e eu não sabia.
Kosovo e o mapa sempre em mudança
[1199] - Mitrovica é a cidade onde há a mais forte e resistente implantação de sérvios em território do Kosovo que, ao contrário dos kosovares-albaneses, não querem esta "independência". Tudo porque, além de unilateral, esta "independência" vem deitar por terra o orgulho sérvio, não devendo ser tomada com grandes optimismos. Muita água há-de ainda correr antes que esta "independência" ganhe assento firme. Em Sarajevo uma guerra mundial começou fácil, fácil. No Kosovo, o barulho das garrafas de champagne pode vir a ser substituido por outro ainda mais estrondoso. Espero que não, mas não acredito.Ala Liberal
[1198] - CDS/PP criou uma Ala Liberal. Poderão ser bons ventos. A ver vamos.
Agradecimento e revelação
[1197] - Jorge Ferreira, no seu Tomar Partido, será seguramente o único blogger que, durante os quatro anos de vida do Bar do Moe, nº 133, sempre referenciou a data do aniversário no seu blogue. Tanta simpatia nem parece de um benfiquista. Lá está, umas das "bebidas" que classifica de pouco aconselhável é precisamente aquela que não se serve em copo, mas em formato de esférico.
Para marcar a data apetece-me revelar ao Jorge algumas coisas, acerca de mim, que ele desconhece. Não saberá o Jorge que fui eu quem se lembrou de sugerir o seu nome para a coluna de opinião no "Semanário" (já lá vão uns anos), que ainda mantem. Não saberá também (porque "Migueis" há muitos), que sensivelmente na mesma época me dirigi ao seu escritório para lhe fazer uma entrevista (com direito a chamada de capa). O usual entrevistador não era eu, mas a função ficou-me encarregue porque a sugeri ao director, visto o entrevistador na altura, Simões Ilharco, preferir o bloco central. Não sei precisar a data correcta, mas é uma questão de ir remexer os meus arquivos. Que fique em acta.
Para marcar a data apetece-me revelar ao Jorge algumas coisas, acerca de mim, que ele desconhece. Não saberá o Jorge que fui eu quem se lembrou de sugerir o seu nome para a coluna de opinião no "Semanário" (já lá vão uns anos), que ainda mantem. Não saberá também (porque "Migueis" há muitos), que sensivelmente na mesma época me dirigi ao seu escritório para lhe fazer uma entrevista (com direito a chamada de capa). O usual entrevistador não era eu, mas a função ficou-me encarregue porque a sugeri ao director, visto o entrevistador na altura, Simões Ilharco, preferir o bloco central. Não sei precisar a data correcta, mas é uma questão de ir remexer os meus arquivos. Que fique em acta.
sábado, fevereiro 16, 2008
Quatro anos
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
A que "cheira" Lisboa?
[1195] - «A Câmara de Lisboa aprovou, esta quarta-feira, por unanimidade a reapreciação de 69 processos urbanísticos indicados por vereadores de todas os grupos municipais, com excepção do movimento "Lisboa com Carmona".
A possibilidade de os vereadores indicarem para auditoria interna processos que não tenham sido abrangidos pelo relatório da sindicância foi uma sugestão do PSD, que não queria que o escrutínio ao Urbanismo da autarquia lisboeta ficasse limitado aos mandatos de Pedro Santana Lopes e Carmona Rodrigues.
A Câmara aprovou hoje o encaminhamento dos processos para a Direcção Municipal de Gestão Urbanística para «reavaliação técnico-jurídica, a realizar no prazo de 60 dias».
A vereadora social-democrata Margarida Saavedra afirmou considerar «importante» lembrar os «processos muito complexos» que o PSD herdou dos mandatos do socialista João Soares.
O PSD foi o partido que indicou o maior número de processos para reapreciação (37), entre os quais o do Corte Ingles, cuja construção alegam ter sido iniciada sem licença. O hotel Vila Galé Ópera, concebido pelo arquitecto Manuel Salgado (actualmente vereador do Urbanismo), que os vereadores do PSD garantem estar construído na zona de protecção da ponte 25 de Abril, é outro dos casos indicados.
Pelo movimento Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta, que tinha indicado o processo de concessão do restaurante Eleven, de que é sócio o advogado José Miguel Júdice, por ausência de concurso, esclareceu hoje que afinal «terá havido concurso».
Os cidadãos por Lisboa indicaram 12 processos, incluindo o do Convento dos Inglesinhos, por várias irregularidades, do empreendimento da Infante Santo, nomeadamente por falta de pagamento de taxas urbanísticas, e do loteamento da Sociedade Nacional de Sabões, por violação do PDM e de medidas preventivas.
Questionada sobre eventuais declarações de nulidade que possam resultar das reapreciações deste processos, Helena Roseta considera que «se houver nulidades, a Câmara tem de agir em conformidade». «Depende dos casos, uma coisa é um loteamento outra é uma obra edificada. Só me pronuncio perante um caso concreto», ressalvou.
Também o vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, afirmou que «é melhor analisar e depois tirar as consequências». «Tenho dúvidas em relação a estes processos, senão não os indicava», afirmou, acrescentando ter indicado, entre outros, o processo de um condomínio na Calçada das Necessidades, que terá sido construído sem licença, e na Quinta do Mineiro.
Este processo, na rua Artilharia Um, foi também indicado pelos Cidadãos por Lisboa. Em causa pode estar a «triplicação do índice de construção do projecto, sobrecarga urbana sem haver as cedências previstas no PDM para equipamentos e espaços verdes».
Os vereadores do PCP indicaram dez processos, entre os quais está o do Hotel do Governador, em Belém, da empresa Carlos Saraiva, que segundo a edição da semana passada do Expresso «enfrenta uma possível declaração de nulidade», por violar o PDM, ao não ter tido plano de pormenor.
Ruben de Carvalho e Rita Magrinho indicaram igualmente o processo de transformação das antigas instalações da fábrica Regina, em Alcântara, e da antiga fábrica J.B Cardoso, na mesma zona da cidade, por falta de plano e revisão simplificada do PDM.»
Notícia daqui.
A possibilidade de os vereadores indicarem para auditoria interna processos que não tenham sido abrangidos pelo relatório da sindicância foi uma sugestão do PSD, que não queria que o escrutínio ao Urbanismo da autarquia lisboeta ficasse limitado aos mandatos de Pedro Santana Lopes e Carmona Rodrigues.
A Câmara aprovou hoje o encaminhamento dos processos para a Direcção Municipal de Gestão Urbanística para «reavaliação técnico-jurídica, a realizar no prazo de 60 dias».
A vereadora social-democrata Margarida Saavedra afirmou considerar «importante» lembrar os «processos muito complexos» que o PSD herdou dos mandatos do socialista João Soares.
O PSD foi o partido que indicou o maior número de processos para reapreciação (37), entre os quais o do Corte Ingles, cuja construção alegam ter sido iniciada sem licença. O hotel Vila Galé Ópera, concebido pelo arquitecto Manuel Salgado (actualmente vereador do Urbanismo), que os vereadores do PSD garantem estar construído na zona de protecção da ponte 25 de Abril, é outro dos casos indicados.
Pelo movimento Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta, que tinha indicado o processo de concessão do restaurante Eleven, de que é sócio o advogado José Miguel Júdice, por ausência de concurso, esclareceu hoje que afinal «terá havido concurso».
Os cidadãos por Lisboa indicaram 12 processos, incluindo o do Convento dos Inglesinhos, por várias irregularidades, do empreendimento da Infante Santo, nomeadamente por falta de pagamento de taxas urbanísticas, e do loteamento da Sociedade Nacional de Sabões, por violação do PDM e de medidas preventivas.
Questionada sobre eventuais declarações de nulidade que possam resultar das reapreciações deste processos, Helena Roseta considera que «se houver nulidades, a Câmara tem de agir em conformidade». «Depende dos casos, uma coisa é um loteamento outra é uma obra edificada. Só me pronuncio perante um caso concreto», ressalvou.
Também o vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, afirmou que «é melhor analisar e depois tirar as consequências». «Tenho dúvidas em relação a estes processos, senão não os indicava», afirmou, acrescentando ter indicado, entre outros, o processo de um condomínio na Calçada das Necessidades, que terá sido construído sem licença, e na Quinta do Mineiro.
Este processo, na rua Artilharia Um, foi também indicado pelos Cidadãos por Lisboa. Em causa pode estar a «triplicação do índice de construção do projecto, sobrecarga urbana sem haver as cedências previstas no PDM para equipamentos e espaços verdes».
Os vereadores do PCP indicaram dez processos, entre os quais está o do Hotel do Governador, em Belém, da empresa Carlos Saraiva, que segundo a edição da semana passada do Expresso «enfrenta uma possível declaração de nulidade», por violar o PDM, ao não ter tido plano de pormenor.
Ruben de Carvalho e Rita Magrinho indicaram igualmente o processo de transformação das antigas instalações da fábrica Regina, em Alcântara, e da antiga fábrica J.B Cardoso, na mesma zona da cidade, por falta de plano e revisão simplificada do PDM.»
Notícia daqui.
sábado, fevereiro 09, 2008
Um problema de luzes...
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Viviane Castro
[1193] - A modelo brasileira Viviane Castro, que desfilou pela escola de samba São Clemente, foi admoestada pelos juízes que avaliam a passagem das escolas pela avenida. Todavia, quem sofreu a sanção foi, obviamente, a São Clemente que, desse modo, perdeu pontos essenciais a uma boa classificação final. Tudo porque, segundo os juízes, a boa da Viviane ia "praticamente nua", com os seus atributos demasiado explícitos.Eu por mim adorei vê-la na TV Record. Antes disso nunca ligaria ao nome Viviane...
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Onde está o Zé?
[1192] - Razões dos custos do Túnel do Marquês, por partes:
1º A Câmara Municipal de Lisboa foi condenada por um Tribunal arbitral a pagar ao consórcio construtor do Túnel do Marquês a quantia de 17,8 milhões de euros, a que acrescem juros.
2º Lembrar que, a obra derrapou 40% nos custos, sendo que o preço final se deverá situar perto dos 27 milhões de euros. Contabilizando os juros, que ascendem a 3 milhões de euros...
3º Lembrar ainda que tal se deveu, em larga medida, aos atrasos induzidos pela providência cautelar, infundada, interposta por José Sá Fernandes, eleito pelo Bloco de Esquerda.
Pergunta:
Ó Zé, agora não vens para as televisões falar disto?
1º A Câmara Municipal de Lisboa foi condenada por um Tribunal arbitral a pagar ao consórcio construtor do Túnel do Marquês a quantia de 17,8 milhões de euros, a que acrescem juros.
2º Lembrar que, a obra derrapou 40% nos custos, sendo que o preço final se deverá situar perto dos 27 milhões de euros. Contabilizando os juros, que ascendem a 3 milhões de euros...
3º Lembrar ainda que tal se deveu, em larga medida, aos atrasos induzidos pela providência cautelar, infundada, interposta por José Sá Fernandes, eleito pelo Bloco de Esquerda.
Pergunta:
Ó Zé, agora não vens para as televisões falar disto?
Diferenças de protestos
[1191] - Em Moçambique, nos últimos dias, têm ocorrido graves tumultos, em claro protesto contra o aumento do preço dos transportes. Se em Portugal houvessem manifestações de rua de cada vez que os preços aumentam, os portugueses não tinham tempo para fazer mais nada...
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Federalismo insular
[1190] - O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, numa entrevista à Lusa, assumiu-se como federalista, considerando que Portugal deveria ser uma Federação, em contraponto ao Estado unitário actualmente consagrado na Constituição da República.
«Ideologicamente e em termos de autonomia política, eu, hoje, sou um federalista», revelou. «Entendo que a Madeira, independentemente da restante estrutura do Estado ser federal ou não, deve ser um Estado federado dentro da República portuguesa», acrescentou. Esta sua posição terá clara exposição na moção que levará ao XII Congresso Regional da Madeira do seu partido, que se realizará, no Funchal, a 05 e 06 de Abril. Nessa moção, Jardim defenderá a criação do «presidente da Região», à semelhança do que acontece no regime constitucional espanhol. «Como na Constituição espanhola, a legislação deve ser promulgada pelo «Presidente da Região» e responsável pelo Executivo, eleito pelos seus pares, deputados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma, legislação obviamente sujeita à fiscalização do Tribunal Constitucional ou da Instituição que um dia necessariamente o substitua».
«Sou um homem livre em democracia e é isso que concebo para a Madeira», adianta, lembrando que a Região «já tem alguns aspectos de Estado federado, nomeadamente poder legislativo, obrigação de ser ouvida em matéria de política externa que envolva o seu território e detém as receitas fiscais nela cobradas».
Recusa o epíteto de independentista ou semi-independentista que alguns sectores o acusam «porque tem orgulho em ser português, mas não tem orgulho em certos portugueses» e defende uma revisão Constitucional em 2009 que defina e clarifique as competências do Estado e das regiões autónomas.
Nota de rodapé: Aqui no Bar até compreendemos a falta de simpatia por alguns portugueses, algo que partilhamos com o "tio" Jardim. Mas não sei porquê, o termo Federação faz-me uma certa comichão. Faz-me lembrar o Madail e o seu feudo...
«Ideologicamente e em termos de autonomia política, eu, hoje, sou um federalista», revelou. «Entendo que a Madeira, independentemente da restante estrutura do Estado ser federal ou não, deve ser um Estado federado dentro da República portuguesa», acrescentou. Esta sua posição terá clara exposição na moção que levará ao XII Congresso Regional da Madeira do seu partido, que se realizará, no Funchal, a 05 e 06 de Abril. Nessa moção, Jardim defenderá a criação do «presidente da Região», à semelhança do que acontece no regime constitucional espanhol. «Como na Constituição espanhola, a legislação deve ser promulgada pelo «Presidente da Região» e responsável pelo Executivo, eleito pelos seus pares, deputados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma, legislação obviamente sujeita à fiscalização do Tribunal Constitucional ou da Instituição que um dia necessariamente o substitua».
«Sou um homem livre em democracia e é isso que concebo para a Madeira», adianta, lembrando que a Região «já tem alguns aspectos de Estado federado, nomeadamente poder legislativo, obrigação de ser ouvida em matéria de política externa que envolva o seu território e detém as receitas fiscais nela cobradas».
Recusa o epíteto de independentista ou semi-independentista que alguns sectores o acusam «porque tem orgulho em ser português, mas não tem orgulho em certos portugueses» e defende uma revisão Constitucional em 2009 que defina e clarifique as competências do Estado e das regiões autónomas.
Nota de rodapé: Aqui no Bar até compreendemos a falta de simpatia por alguns portugueses, algo que partilhamos com o "tio" Jardim. Mas não sei porquê, o termo Federação faz-me uma certa comichão. Faz-me lembrar o Madail e o seu feudo...
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
100º aniversário do Regicídio
[1189] - Há cem anos mataram o Rei no Terreiro do Paço. A Justiça investigou(?) os homicídios de D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe, durante dois anos. Os dois atiradores foram mortos no local, mas até hoje nunca se descobriu quem foram os mandantes de tal acto. O caso nunca chegou a julgamento e, do processo, nem há rasto. Os interesses no sumiço desse processo, ainda hoje, 100 anos depois, se mantêm na penumbra. Semelhanças com a actualidade?
Viagem de sonho gorada
[1188] - Hoje quase não dormi, tal a ansiedade pela aproximação do fim-de-semana alargado de Carnaval. À hora do almoço tinha avião marcado para N'Djamena, capital do Chade. Como acordei cedo, vim à internet ver as notícias do país e do mundo. Passei pela página do gabinete do secretário de Estado das Comunidades e, toda uma ilusão de folia carnavalesca veio por água abaixo. Naquela página lia-se: Governo desaconselha viagens ao Chade. Fiquei atónito e completamente desiludido. A minha viagem de sonho, para a qual trabalhara anos a fio, estava em risco. Aconselhavam-me a abortá-la. Agora, o que é que eu ia dizer aos meus amigos, que tinham ficado carregadinhos de inveja por eu ir passar o Carnaval a um destino de sonho como é o Chade. E toda a preparação da viagem que foi em vão... E o dinheiro junto, euro a euro, no frasco da compota com data de 2003... Tudo feito em vão. Todas as privações passadas haviam sido em vão.
A possibilidade de ver, in loco, as morenaças locais a desfilar nos carros alegóricos, gorou-se. A tristeza abateu-se sobre mim.
Agora, depois de contactar os serviços do Aeroporto, sugeriram-me trocar a minha viagem pelo destino Brasil. Não sei se aceite. O Rio de Janeiro não tem a beleza de uma N'Djamena... Seguramente, não me divertirei tanto. Enfim...
A possibilidade de ver, in loco, as morenaças locais a desfilar nos carros alegóricos, gorou-se. A tristeza abateu-se sobre mim.
Agora, depois de contactar os serviços do Aeroporto, sugeriram-me trocar a minha viagem pelo destino Brasil. Não sei se aceite. O Rio de Janeiro não tem a beleza de uma N'Djamena... Seguramente, não me divertirei tanto. Enfim...
