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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Cada tiro, cada melro 

[1014] - O ministro Manuel Pinho é um mau espectáculo em si mesmo. Diz uma coisa hoje, para amanhã já dizer o seu oposto, com a maior das seriedades e serenidades. Desta feita, foi à China vender Portugal como um país de mão-de-obra barata, longe do que é praticado na restante União Europeia, disse.
Além de ter esquecido que, no dia 24 de Janeiro, em terras lusas, havia dito o oposto, foi à China, um país terceiro-mundista, e ficou afectado com idéias de igual nível. A reincidência no caos oral e mental já teria dado em pedido de susbtituição, caso o Governo tivesse outra tonalidade, mas como são eles que lá estão...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Boa pergunta 

[1013] - Portas questionou o senhor procurador sobre a participação de Maria José Morgado num colóquio do PS sobre o aborto (a senhora nem com o Apito Dourado se cala). Bem, o senhor procurador não podia ter respondido melhor: a senhora foi ao Parlamento como jurista e cidadã e não como magistrada do Ministério Público, diz ele. Pois é. E se eu chamar parvo ao cidadão e jurista Pinto Monteiro, acontece-me alguma coisa?

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Critérios pra terceiros 

[1012] - Os ventos mudam e as invejas esquecem-se. Que dizer agora de um João Cravinho, recém-nomeado para administrar o BERD, se nos lembrarmos que foi um dos que veio a público criticar, veementemente, a nomeação de Celeste Cardona para a CGD?

Só para alguns 

[1011] -
João Cravinho, renunciou ao mandato de deputado para administrar o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento...

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Pézinhos de lã 

[1010] - Aí está. Faz hoje um ano que Cavaco Silva foi eleito Presidente da República. Passou depressa. Quase me questiono se, na realidade, passou mesmo um ano. Mas dizem-me que sim.
Após o primeiro ano dever-se-ia fazer uma leitura acerca do trabalho de Cavaco. Para quem nada prometeu, foi fácil "cumprir". Manteve-se na linha, o Senhor Presidente. Não incomodou São Bento. É o que se costuma chamar de "pézinhos de lã", num estilo "façam o favor de não me notar". Quem espere melhorias, é aconselhável mudar de país. Este, vai ficar mais uns anitos assim, inerte, mudo e quedo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A renúncia agendada 


[1009] - Nuno Gaioso Ribeiro (na foto), número dois do PS na autarquia lisboeta, irá ocupar o lugar deixado vago pela renúncia de Carrilho.
Para os mais desatentos a estas coisas, recordo que, numa entrevista dada ao DN, em 20 de Outubro de 2006, Nuno Gaioso Ribeiro já dizia, acerca do "seu" número um, o seguinte: "Carrilho tem tido um comportamento político irresponsável e ausente". Pelos vistos, parece que Manuel Maria Carrilho só esteve à espera que o calendário avançasse, para que não parecesse (tão) mal, apresentar a sua renúncia cedo de mais.

Lisboa está triste 

[1008] - Foi com alguma tristeza e, também, algum sentimento de perda que soube hoje da renúncia ao mandato de vereador, na CM de Lisboa, por parte de Manuel Maria Carrilho. O simpático do Manuel Maria deixa-nos, aos que vivemos em Lisboa, órfãos da sua mais-valia autárquica e acutilância política. É caso para nos sentirmos mais pobres, quase ultrajados. A função de vereador, disse, não se compatibilizava com as funções que tem a cargo na Assembleia da República e na Comissão de Assuntos Europeus. Mas será que, o Manuel Maria, optaria por este mesmo desenlace, caso fosse ele mesmo o Presidente da Câmara? Presumo que nesse caso não seria tão radical, afinal, ele já sabia quando se candidatou à CM que iria ter de se dividir entre essa função e as outras duas que já possuia. Ou não? Não acredito que se esteja a ir embora pelo facto de, o cargo de vereador sem pelouro que desempenhava na CM de Lisboa não ser remunerado!... Não! O Manuel Maria não é desses. É homem digno de cumprir os seus compromissos, com os eleitores com quem se compromete, até ao fim. O facto de não ser remunerado é uma mera coincidência, estou certo disso. Tal como é pura coincidência ter renunciado ao único cargo não-pago. Possivelmente esteve, quase, quase, a optar pela renúncia ao Parlamento, mas deve ter sofrido pressões para que não o fizesse. Lisboa, essa, ficou sem dúvida mais pobre. Amanhã, será dificil encarar esta cidade...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Liberdade imposta 

[1007] - Ainda a propósito do «Prós e Contras» de ontem, e recordando a intervenção de João Almeida, é triste que o Estado não nos dê a liberdade para fazermos o que bem entendemos da nossa vida. Quando se estuda, tudo é imposto com obrigatoriedades e regras quase eliminatórias, ao entrar no mercado de trabalho, tudo vai em imposto que o Governo nos cobra. Liberdade?

«Prós e Contras» 

[1006] - O «Prós e Contras», na RTP, abordou o tema "Juventude Inquieta". E, inquieto estava, ao ouvir aquele programa a pintar cenários carregados de cinzentismo, até que... surgiu João Almeida. Falou pouco - porque não o deixaram falar mais -, apontou o dedo ao Governo nas percentagens de imposto dos recibos verdes, deixou idéias, comparou o nível da segurança social nacional com o de outros países, e cortaram-lhe a intervenção quando começava a contrapor factos que a apresentadora não sabia contrariar. Foi claro e directo. Em suma, foi a intervenção que valeu o meu tempo em frente à tv.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

"Os máiores" 

[1005] - Há uma nova tabela de preços dos parquímetros em Lisboa. Agora, quatro horas de estacionamento custam cinco euros. Anteriormente o preço médio era de 2,5 euros. Um aumento de 100%? Somos mesmo "os máiores"!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

A Educação 

[1004] - O Presidente da República, Cavaco Silva, na sua mensagem de Ano Novo, disse desejar ver, em 2007, bons resultados na Educação.
Não sei se alguém lembrou ao Senhor Presidente, principalmente os seus assessores, que a Educação não é uma área de que Cavaco Silva possa falar com à-vontade. A não ser que se esqueça do seu período enquanto Primeiro-ministro. É que, foi precisamente para a pasta da Educação que, duante dez anos, Cavaco Silva nomeou cinco (!) ministros sucessivos - João de Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Diamantino Durão, Couto dos Santos e Manuela Ferreira Leite.
Os resultados, acho que todos conhecem. Cavaco também, mas esqueceu-se.

Leituras grátis 

[1003] - Num país onde só falta pagar para poder respirar, eis mais um jornal gratuito a surgir no mercado. É desportivo e, pode ser que abane certas estruturas cinzentas que ainda se vão arrastando...

Relembrar diferenças 

[1002] - Os festejos pela morte de Pinochet chocaram meio mundo. Outro meio insurgiu-se contra a condenação de Saddam Hussein à morte. Um morreu na cama, outro, quando se lhe abriu o chão e não caiu.
Contudo, ninguém se lembrou de falar dos quatro prisioneiros executados no Japão, no dia de Natal. Se não fosse a meia dúzia de letras, no Público do dia seguinte, nem eu saberia disso.

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