terça-feira, outubro 19, 2010
Promessas vãs
Quem quer negociar com um parceiro não parte para a agressão. Desse modo, um entendimento ficará em apuros.
Ora, este Governo nunca se preocupou em agradar. Pelo contrário, durante largo período, quis passar o ónus da aprovação do OE/2011 para a oposição, pretendendo relegar para segundo plano a qualidade do OE que seria apresentado. A oposição é que deveria de se preocupar em aprovar o OE, fosse ele torto ou não.
Durante esse tempo, Passos Coelho sempre garantiu que nunca deixaria passar um OE que contemplasse um aumento de impostos. E justificava: «quando os impostos aumentam, nunca mais voltam a descer».
Contudo, hoje, a garantia de Passos, ao que parece, passou de validade.
Soube-se agora que, afinal, para haver aprovação social-democrata ao OE/2011, há um crédito. Afinal, até 1% de aumento de IVA o PSD deixa ir.
Sócrates só não deve ter sorrido porque não gosta de ser pressionado.
No entanto, Passos, à semelhança de Sócrates, já começa a falhar nas promessas.
Tudo isto, para não ter de dizer que não a um Orçamento sem noção.
Ora, este Governo nunca se preocupou em agradar. Pelo contrário, durante largo período, quis passar o ónus da aprovação do OE/2011 para a oposição, pretendendo relegar para segundo plano a qualidade do OE que seria apresentado. A oposição é que deveria de se preocupar em aprovar o OE, fosse ele torto ou não.
Durante esse tempo, Passos Coelho sempre garantiu que nunca deixaria passar um OE que contemplasse um aumento de impostos. E justificava: «quando os impostos aumentam, nunca mais voltam a descer».
Contudo, hoje, a garantia de Passos, ao que parece, passou de validade.
Soube-se agora que, afinal, para haver aprovação social-democrata ao OE/2011, há um crédito. Afinal, até 1% de aumento de IVA o PSD deixa ir.
Sócrates só não deve ter sorrido porque não gosta de ser pressionado.
No entanto, Passos, à semelhança de Sócrates, já começa a falhar nas promessas.
Tudo isto, para não ter de dizer que não a um Orçamento sem noção.