quinta-feira, outubro 28, 2010
Factor C
Going with the flow, após ler este texto do meu amigo Alex, para aferir da realidade do mesmo. Brincando, direi até que, inclusive a famosa «Gripe A» tinha a sua influenza.
Mas outras formas há em que o exercício de autoridade se obtem, não por trabalho, mas por algum factor C organizacional. O perigo é deixar-se levar.
Mas outras formas há em que o exercício de autoridade se obtem, não por trabalho, mas por algum factor C organizacional. O perigo é deixar-se levar.
quarta-feira, outubro 20, 2010
Dizer sim sem dizer
- Aceita o péssimo OE/2011 como seu legítimo esposo e promete amá-lo e respeitá-lo, todos os dias da vossa vida, até que a morte os separe?
- Abstenho-me.
- Abstenho-me.
Mas a Banca já me pressionou
«Continuo leal e amigo de Passos Coelho» [Ângelo Correia]
terça-feira, outubro 19, 2010
Promessas vãs
Quem quer negociar com um parceiro não parte para a agressão. Desse modo, um entendimento ficará em apuros.
Ora, este Governo nunca se preocupou em agradar. Pelo contrário, durante largo período, quis passar o ónus da aprovação do OE/2011 para a oposição, pretendendo relegar para segundo plano a qualidade do OE que seria apresentado. A oposição é que deveria de se preocupar em aprovar o OE, fosse ele torto ou não.
Durante esse tempo, Passos Coelho sempre garantiu que nunca deixaria passar um OE que contemplasse um aumento de impostos. E justificava: «quando os impostos aumentam, nunca mais voltam a descer».
Contudo, hoje, a garantia de Passos, ao que parece, passou de validade.
Soube-se agora que, afinal, para haver aprovação social-democrata ao OE/2011, há um crédito. Afinal, até 1% de aumento de IVA o PSD deixa ir.
Sócrates só não deve ter sorrido porque não gosta de ser pressionado.
No entanto, Passos, à semelhança de Sócrates, já começa a falhar nas promessas.
Tudo isto, para não ter de dizer que não a um Orçamento sem noção.
Ora, este Governo nunca se preocupou em agradar. Pelo contrário, durante largo período, quis passar o ónus da aprovação do OE/2011 para a oposição, pretendendo relegar para segundo plano a qualidade do OE que seria apresentado. A oposição é que deveria de se preocupar em aprovar o OE, fosse ele torto ou não.
Durante esse tempo, Passos Coelho sempre garantiu que nunca deixaria passar um OE que contemplasse um aumento de impostos. E justificava: «quando os impostos aumentam, nunca mais voltam a descer».
Contudo, hoje, a garantia de Passos, ao que parece, passou de validade.
Soube-se agora que, afinal, para haver aprovação social-democrata ao OE/2011, há um crédito. Afinal, até 1% de aumento de IVA o PSD deixa ir.
Sócrates só não deve ter sorrido porque não gosta de ser pressionado.
No entanto, Passos, à semelhança de Sócrates, já começa a falhar nas promessas.
Tudo isto, para não ter de dizer que não a um Orçamento sem noção.
segunda-feira, outubro 18, 2010
O Orçamento dos Governos Civis? Sobe 4,8%!
«Eu defendo a extinção dos Governos Civis. O CDS propõe a extinção dos Governos Civis no seu projecto de revisão constitucional. Os Governos Civis não são, de todo, essenciais.
Enquanto não são extintos, os Governos Civis deviam, pura e simplesmente, reduzir a sua despesa.
O que nos diz o Orçamento do Ministério da Administração Interna? Diz-nos que as verbas da GNR e da PSP descem (e sobem as multas, claro...); e que as verbas dos Governos Civis sobem mais uns milhões de euros. A própria despesa de funcionamento aumenta 4.8%. Como, se os salários na função pública são reduzidos?
O sinal não pode estar mais errado.»
[por Paulo Portas]
Enquanto não são extintos, os Governos Civis deviam, pura e simplesmente, reduzir a sua despesa.
O que nos diz o Orçamento do Ministério da Administração Interna? Diz-nos que as verbas da GNR e da PSP descem (e sobem as multas, claro...); e que as verbas dos Governos Civis sobem mais uns milhões de euros. A própria despesa de funcionamento aumenta 4.8%. Como, se os salários na função pública são reduzidos?
O sinal não pode estar mais errado.»
[por Paulo Portas]