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quarta-feira, outubro 01, 2008

O IEFP e os números hipócritas do Governo 

[1258] - Inscrito que estou no Centro de Emprego, fui chamado, hoje mesmo, para uma reunião colectiva com pessoas na mesma situação profissional que eu e de similares habilitações académicas. Lá chegado, fico a saber que o que nos têm para oferecer é uma formação profissional destinada a duas áreas distintas: marketing (nome encapotado para dizer assistente comercial), e uma outra cujo nome dado não me recordo, mas que consiste em cuidar de criancinhas(!?) num espaço comercial, enquanto os pais fazem compras. Ora, com experiência profissional em áreas totalmente diferentes, eu e os outros treze presentes na sala, interrogamo-nos do porquê de termos sido chamados... Fazendo chegar essa questão à funcionária do IEFP que nos falava, esta não nos soube dizer do porquê da escolha, apenas referindo que esta chamada era destinada a licenciados. O que ela sim nos sabia dizer era que, quem não aceitasse participar nesta formação ficaria, automaticamente, eliminado dos números dos centros de emprego e que nunca mais teria direito a nada vindo do mesmo (como se fosse muito). Perante isto, finalmente descobri «in loco» o porquê de, de vez em quando, os noticiários surgirem com a fantástica notícia de, o número de inscritos nos centros de emprego ter diminuído de modo acentuado. Dos catorze que lá estávamos, quase todos nos inscrevemos na formação de pseudo-marketing, mas uns a terem a noção que saberão mais que o formador e, outros, a acharem que nada têm que ver com aquelas funções e que quando chegar o dia de início, desistirão sem sequer lá ir. Mas o IEFP impôs. E o Governo pode ficar de consciência tranquila com os seus números positivos, que mais não são do que uma fachada hipócrita!

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