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terça-feira, outubro 07, 2008

Afinal, o "Magalhães" é plágio! 

[1262] - Já muitos sabem que, afinal, o tão propalado "Magalhães" nada tem de português, a não ser o nome pelo qual este Governo o resolveu tratar... Afinal, o seu nome verdadeiro é Classmate PC, não passando o "Magalhães" de um claro plágio.
O anúncio folclórico que o Governo fez à volta do "Magalhães" acaba por ser ridículo, porque o vendeu para a comunicação social como sendo o primeiro computador portátil português(!), uma falsidade que chegou cheia de pompa e circunstância e de exacerbadas ambições - pode ser exportado para três continentes. Um escandaloso golpe de propaganda, direi.
Além desta referência feita no 'Público', a 'RTP' referiu tratar-se de "um projecto português produzido em Portugal", a semelhança de outros órgãos de informação, tendo a 'SIC' chegado ao ponto de afirmar que esta havia sido "uma concepção portuguesa (...) desenvolvida no âmbito do Plano Tecnológico".
Na realidade, o projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da 'Intel'. Denominando-se, como já referi, Classmate PC, este é um laptop de baixo custo destinado aos países de terceiro mundo, sendo vendido já há algum tempo através da 'Amazon'.
As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar a ideia que o "Magalhães" seria algo de completamente novo e com origem em Portugal.

O portátil de 100 dólares
Nicholas Negroponte, um dos fundadores do MIT Media Lab criou uma inovação: o portátil de 100 dólares. Atenta ao mercado, a 'Intel' foi um dos parceiros nessa inovação, até ver o seu concorrente 'AND' ser escolhido como fornecedor. Perante esse panorama, a 'Intel' saiu do consórcio tendo criado o Classmate, que se está a tentar impor nos países em vias de desenvolvimento.

Quanto ao concurso público deste projecto em solo luso, desconheço os consórcios envolvidos, todavia, a empresa 'JP Sá Couto', que já fazia os Tsunamis, ficou com todo o mercado nacional do primeiro ciclo com os "Magalhães".
E explicações do Governo perante todos estes factos, quem as exige?

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