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segunda-feira, setembro 29, 2008

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[1257] - Há coisas que, sinceramente, me fazem uma certa confusão. Não tive a oportunidade de aqui o escrever assim que o li, mas os jornais noticiaram-no no final da semana passada. Falo do ex-Presidente da República, general Ramalho Eanes. Tendo ganho um processo judicial contra o Estado, não compreendo por que razão prescindiu de 1.300.000 euros - sim, um milhão e trezentos mil euros, leu bem - a que teria direito. Com esta sua atitude, é fácil adivinhar que Eanes não terá por hábito jogar no Euromilhões ou em jogos do género. Essa verba seria desejada por muitos, senão todos, dos que jogam. Contudo, se prescinde de tal importância monetária, ao que parece por generosidade, a sua melhor acção seria doar o dinheiro a várias instituições humanitárias que dele fariam, certamente, bom uso. Prescindir dele assim, de ânimo leve, ganhando a razão, mas desvalorizando a punição, é um brinde que o Estado não merece e que, de certeza, vai mal-empregar.

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