Bar do Moe, nº 133

[1181] - Afinal o Conselho de Ministros de domingo não trouxe mudanças no elenco do executivo. Tal como eu aqui previ, Sócrates mexeu nos cortinados para sacudir o pó, mas deixou a sujidade toda na mesma e os buracos do tapete. Um tapete remendado, com um ministro que diz «Alcochete Jamais» e que, agora, tem de defender essa mesma solução: Alcochete. O mesmo que disse que a Margem Sul era um deserto e, agora, lá vai plantar um Aeroporto. Por muito menos, se o líder fosse de Direita, já lhe tinham "feito a folha". Mas, quem anda nisto das políticas sabe que a maioria do jornalismo prefere a Esquerda. Está-lhes na guelra.
Mário Lino não pode nunca estar ainda no Governo. Não pode! Num país inteligente não estaria. Que credibilidade tem, ter alguém numa pasta governativa que, ora diz branco ora diz preto, consoante lhe apetece, sem sofrer consequências. Um qualquer profissional que exerça mal a sua função mais que uma vez, é posto no "olho da rua". Em bom português!
Este é um Governo que inventa desculpas para tapar outras que tais. Sócrates vir hoje dizer que foi por causa dos ambientalistas que Mário Lino havia dito o famoso Jamais, é rídiculo demais para um Primeiro-ministro. Tentar tapar uma imbecilidade com uma mentira torna-o MENTIROSO! Com todas as letras. E este Governo tem sido perito em coleccioná-las.