sexta-feira, março 02, 2007
Aos Velhos do Restelo
[1030] - Portas falou e algumas blasfémias não perderam tempo a sair, fazendo jus ao nome do blogue em que surgiram. Eu resolvi divertir-me a responder:
O discurso de Portas foi curto. Acanhado no conteúdo.
Resposta: A intenção era ser curto. Se só existia um conteúdo único a transmitir, não se podiam inventar mais.
A pose foi demasiado igual. Previsível, a tresandar a dejà vu.
R: Não há que mudar a pose para ter boas ideias. Não havia como não ser previsível pois, semanas antes, já andava tudo agitado a cogitar sobre a sua intervenção.
A tese das "directas já" pareceu muito esperta mas pouco inteligente.
R: O mundo é dos espertos.
A reacção de Mota Campos (na RTPN) e de Martim Borges de Freitas (na SIC-N) foi dura.
Responderam-lhe à letra.
R: Até podiam ter respondido ao número. Desde quando é que o que esses senhores dizem tem de ser o correcto?
Lembraram a deserção de há 2 anos.
R: Não foi deserção, foi falta de condições que as urnas ditaram.
Acenaram com os estatutos e a legitimidade reforçada da actual presidência.
R: A legitimidade foi pedida por Castro com as directas, ora se servem para legitimar também têm de servir para marcar prazos, no caso, em vez de utilizarem os estatutos para acenar, deveriam ter lido lá a duração da legitimação que as directas conferem.
Com ar compungido, afirmaram que Portas estava a ser "pressionado" pelo seu bando.
R: "Portas a ser pressionado pelo seu bando"? Não lhe ocorreu expressão melhor? Que tal "gang"? É capaz de dar o ar mais pesado que pretende...
Agitaram com o divisionismo patente na véspera de dois confrontos eleitorais (Madeira e Lisboa).
R: Então mas só agora é que há divisionismo patente? Quer dizer que se Portas não falasse, o CDS estava unido e com perspectivas de ganhar na Madeira e em Lisboa?
Exibiram vontade de ir à luta em Congresso extraordinário.
R: Você leva-os muito a sério, não leva?
Quem esperava um passeio em tapete encarnado até à presidência talvez se venha a desiludir (...)
R: Tapete encarnado? Não me parece que essa cor seja muito querida por Paulo Portas...
(...) - aqueles que lá estão vão vender cara a eventual derrota.
R: Vender cara a derrota? Então, mas já está a falar em derrota? Ânimo, pode ser que consiga.
E nem sempre quem ganha internamente é quem fica com menos perder.
R: Menos perder??? Esta juro que não entendi...
- Com tanta agitação e tanta tentativa de descrédito, até parece que você tem medo... Se for isso, compre um cão.
O discurso de Portas foi curto. Acanhado no conteúdo.
Resposta: A intenção era ser curto. Se só existia um conteúdo único a transmitir, não se podiam inventar mais.
A pose foi demasiado igual. Previsível, a tresandar a dejà vu.
R: Não há que mudar a pose para ter boas ideias. Não havia como não ser previsível pois, semanas antes, já andava tudo agitado a cogitar sobre a sua intervenção.
A tese das "directas já" pareceu muito esperta mas pouco inteligente.
R: O mundo é dos espertos.
A reacção de Mota Campos (na RTPN) e de Martim Borges de Freitas (na SIC-N) foi dura.
Responderam-lhe à letra.
R: Até podiam ter respondido ao número. Desde quando é que o que esses senhores dizem tem de ser o correcto?
Lembraram a deserção de há 2 anos.
R: Não foi deserção, foi falta de condições que as urnas ditaram.
Acenaram com os estatutos e a legitimidade reforçada da actual presidência.
R: A legitimidade foi pedida por Castro com as directas, ora se servem para legitimar também têm de servir para marcar prazos, no caso, em vez de utilizarem os estatutos para acenar, deveriam ter lido lá a duração da legitimação que as directas conferem.
Com ar compungido, afirmaram que Portas estava a ser "pressionado" pelo seu bando.
R: "Portas a ser pressionado pelo seu bando"? Não lhe ocorreu expressão melhor? Que tal "gang"? É capaz de dar o ar mais pesado que pretende...
Agitaram com o divisionismo patente na véspera de dois confrontos eleitorais (Madeira e Lisboa).
R: Então mas só agora é que há divisionismo patente? Quer dizer que se Portas não falasse, o CDS estava unido e com perspectivas de ganhar na Madeira e em Lisboa?
Exibiram vontade de ir à luta em Congresso extraordinário.
R: Você leva-os muito a sério, não leva?
Quem esperava um passeio em tapete encarnado até à presidência talvez se venha a desiludir (...)
R: Tapete encarnado? Não me parece que essa cor seja muito querida por Paulo Portas...
(...) - aqueles que lá estão vão vender cara a eventual derrota.
R: Vender cara a derrota? Então, mas já está a falar em derrota? Ânimo, pode ser que consiga.
E nem sempre quem ganha internamente é quem fica com menos perder.
R: Menos perder??? Esta juro que não entendi...
- Com tanta agitação e tanta tentativa de descrédito, até parece que você tem medo... Se for isso, compre um cão.
