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terça-feira, junho 27, 2006

A saída tardia 

Com a inconstância como bandeira do território, Timor-Leste parece alimentar-se de meias-verdades que, com a mesma facilidade, podem tomar o caminho "x" ou o antagónico. Contudo, parece que foi desta que Mari Alkatiri saiu do cargo de Primeiro-ministro. Boa notícia!
Não creio que se tenha sentido pressionado internamente por apelos deste ou daquele. Simplesmente terá compreendido - demorou mas chegou lá - que não tinha qualquer apoio da comunidade internacional. Nem a China ou a Indonésia estavam com ele. Por isso saiu.
O born mistake da independência timorense começa numa Constituição feita pela FRETILIN a seu bel-prazer. A mesma Constituição que não permite que o Presidente da República demita o Governo. Uma situação sem nexo que permitiu a Alkatiri manter-se no lugar enquanto quis. Resta agora aguardar pelo desfecho da reunião do Conselho de Estado, para ver que rumo tomará o país.

Nota: Nestas guerrilhas internas o Mundo vê que afinal a eterna vítima - povo timorense - também sabe ser vilão e, desta vez, sem que haja indonésios para poder culpar...

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