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quarta-feira, maio 31, 2006

Timor-Leste 

Timor-Leste tem sido, durante todo este tempo de independência, mal governado. O país tem sido gerido por alguns irresponsáveis, pessoas a quem o poder subiu à cabeça, retirando-lhes o discernimento. O(s) ar(es) emproado(s) que agora se vê(em), estava(m) outrora escondido(s). A pressa em dar a independência a um território, não olhou para as consequências, quanto às capacidades, às competências, às responsabilidades que esse acto encerravam em si mesmo. Timor-Leste não tinha quadros, não tinha elite, como hoje não tem, sendo essa uma forte razão de desentendimentos e contestações. Ninguém admite superioridade hierárquica a outrem. Algo tarde, é certo, mas Ramos-Horta já percebeu isso. Xanana é que ainda não.

Quando esta crise actual se resolver, Timor-Leste enfrentará, com a chegada das eleições presidenciais e legislativas - agendadas para 2007 -, um fervilhante periodo de tensão política interna. Ramos-Horta sugeriu que, por essa ocasião, fosse a ONU a organizar os actos eleitorais, numa atitude com algo mais do que bom-senso. Contudo, Mari Alkatiri e a FRETILIN, na sua mais ardilosa intolerância, opuseram-se de imediato. E, esse é um dos grandes motivos pelo qual Timor-Leste não avança, há sempre areia na engrenagem. Com o clima actual que se vive em Timor-Leste - sem um motivo concreto -, imagine-se, numas eleições organizadas pelo Governo, qual não será o clima de suspeição aquando do apuramento de resultados...

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