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segunda-feira, junho 28, 2004

Aguardar é ser consciente 

Às vezes custa-me entender onde é que tu vais desencantar certas ideias, Sa..., quero dizer, Pedro.
Ponto 1:

Terminares um post com "Assim, chegou a hora de Ferro.", mais do que qualquer reacção que me possa suscitar, parece-me mórbido, descabido e de algum lirismo.
Parece-me o título de um filme de terror de muito mau nível, ou então, de um filme cujo enredo seria a estória de um mau gestor que achou uma mala recheada de dinheiro, propositadamente posta à sua frente por um tio rico - Sampaio - para, dessa forma, ser colocado à prova, quanto ao destino que daria ao dinheiro do tio, quando um dia mais tarde este viesse a falecer. Como mau gestor, esbanjaria tudo e mataria o tio rico do coração. Tu não queres isso, pois não?
Ponto 2:

Claro que, aguardar não é chantagear. Aqui, claramente, aguardar é ser consciente, é ter os pés bem assentes na terra. E se Sampaio quiser o caminho eleições, é estar a aproveitar-se de alguém que quer uma mais-valia para o país - Durão -, para puxar o tapete a um Governo que, de outra maneira, não poderia manietar. Agindo desse modo, seguindo pelo caminho eleições, Sampaio dá milho aos pombos do PS que, no poleiro, fazem apenas o que faz qualquer pombo num poleiro - deixa o chão sujo. Este Governo não é o de Guterres, não tem o rabo entre as pernas e não anda cabisbaixo! Então porquê querer derrubá-lo? Se numa empresa o director sair, não se despede toda a empresa. Há uma mudança de pessoa/indivíduo e, o novo director, mantem ou reestrutura a organização. Não a manda embora em peso e vai buscar outra sem experiência. Isso seria improdutivo. Ir buscar uma nova estrutura, fora da empresa, significaria uma perda de tempo, de produtividade e, consequentemente, financeira.
Agora que até a TVI diz que a retoma está aí, com a certeza de que o Euro 2004 ajudou bastante, porquê este clima de terror que se quer criar em torno de um facto tão simples quanto:
A é convidado para a Comissão Europeia.
A deixa o cargo anterior.
B substitui A no cargo deixado vago.

A matemática por vezes é tão simples...

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