quinta-feira, novembro 29, 2007
Os 500 milhões de euros
[1156] - António Costa, presidente da CM Lisboa desde Agosto último, queria pedir um empréstimo bancário para colmatar as dívidas da autarquia. A maioria PSD, em Assembleia Municipal, votou contra essa medida. Costa, sem poder ir contra esta decisão dos deputados municipais, ameaçou demitir-se, qual menino rabugento a quem o retirar de um brinquedo provoca choro convulsivo. Contudo, a birra aqui orça em 500 milhões de euros, ligeiramente mais caro do que o comando xpto de uma qualquer Playstation.
Se Costa realmente batesse com a porta, perante este cenário motivador da eventual saída, parece que seriam desnecessárias novas eleições. A solução, para que isto não se repita, é colocar directamente o PSD na cadeira da liderança. Sem a maçada de ter de ir votar num outro candidato a birrão-mor. Se só com um PSD as coisas serão aprovadas, então ele que entre. Boa? Poupa-se tempo e dinheiro.
Se Costa realmente batesse com a porta, perante este cenário motivador da eventual saída, parece que seriam desnecessárias novas eleições. A solução, para que isto não se repita, é colocar directamente o PSD na cadeira da liderança. Sem a maçada de ter de ir votar num outro candidato a birrão-mor. Se só com um PSD as coisas serão aprovadas, então ele que entre. Boa? Poupa-se tempo e dinheiro.
domingo, novembro 25, 2007
25 de Novembro
[1155] - «Golpe militar que pôs fim à influência da esquerda militar radical no período revolucionário iniciado em Portugal com o 25 de Abril de 74.
Esta acção militar constituiu uma resposta à resolução do Conselho da Revolução de desmantelar a base aérea de Tancos e de substituir alguns comandantes militares. Os partidários do designado "Poder Popular" ocupam então várias bases militares, bem como meios de comunicação social. Este contra-golpe foi levado a cabo pelos militares da ala moderada, na qual se enquadrava Vasco Lourenço, Jaime Neves e Ramalho Eanes. Consequentemente, o almirante Pinheiro de Azevedo permaneceu no poder enquanto primeiro-ministro do VI Governo Provisório e demitiram-se alguns militares entre os quais Otelo Saraiva de Carvalho.
O 25 de Novembro traduziu militarmente aquilo que a nível político se vivera no Verão Quente de 75 dando origem a uma crescente estabilidade permitida pelo reforço do pluripartidarismo e da Assembleia Constituinte, que se tornou visível com a redacção da Primeira Constituição verdadeiramente democrática: a Constituição da República de 1976.»
Hoje é domingo, podia ser outro dia qualquer da semana. Considero esta data todos os anos. Acho que o facto de não ser sequer celebrada, revela a mesquinhez política de quem vai mandando em Portugal. A dor de cotovelo é lixada.
Esta acção militar constituiu uma resposta à resolução do Conselho da Revolução de desmantelar a base aérea de Tancos e de substituir alguns comandantes militares. Os partidários do designado "Poder Popular" ocupam então várias bases militares, bem como meios de comunicação social. Este contra-golpe foi levado a cabo pelos militares da ala moderada, na qual se enquadrava Vasco Lourenço, Jaime Neves e Ramalho Eanes. Consequentemente, o almirante Pinheiro de Azevedo permaneceu no poder enquanto primeiro-ministro do VI Governo Provisório e demitiram-se alguns militares entre os quais Otelo Saraiva de Carvalho.
O 25 de Novembro traduziu militarmente aquilo que a nível político se vivera no Verão Quente de 75 dando origem a uma crescente estabilidade permitida pelo reforço do pluripartidarismo e da Assembleia Constituinte, que se tornou visível com a redacção da Primeira Constituição verdadeiramente democrática: a Constituição da República de 1976.»
Hoje é domingo, podia ser outro dia qualquer da semana. Considero esta data todos os anos. Acho que o facto de não ser sequer celebrada, revela a mesquinhez política de quem vai mandando em Portugal. A dor de cotovelo é lixada.
segunda-feira, novembro 12, 2007
Sem palavras...
Coisas de 5º posto
[1153] - Depois de deixar a Roma emPOLGAda, agora o Sporting quis fazer história ao ver Braga por... três canudos. Coisas de 5º classificado.
Nota: Paulo Bento, ao intervalo, a perder 1-0, tirou um defesa deixando três avançados do Sp. Braga para três(!?) defesas "seus". Quando se viu a perder 3-0 recolocou quatro defesas. Acho que quis defender o resultado.
Nota: Paulo Bento, ao intervalo, a perder 1-0, tirou um defesa deixando três avançados do Sp. Braga para três(!?) defesas "seus". Quando se viu a perder 3-0 recolocou quatro defesas. Acho que quis defender o resultado.
Contentamento por avistar o da frente
[1152] - Eheheh!... Pois não, meu caro, realmente isso raramente acontece. Prepare-se que vem aí o AC Milan. Já tem os foguetes?
terça-feira, novembro 06, 2007
Melhor que o Orçamento de Estado
OE XII
[1150] - Sócrates dirige-se a Teresa Caeiro e fala de "tripas" para caracterizar o empenho que o CDS dizia ter no sector da Saúde. As palavras de Sócrates é que, realmente, dão voltas às ditas.
Teresa Caeiro, ao pretender responder, mostrou que não entende bem os regimentos da Assembleia. Pede uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos e começa com "Ó Sr. Primeiro-ministro". Jaime Gama quase engole o microfone.
Teresa Caeiro, ao pretender responder, mostrou que não entende bem os regimentos da Assembleia. Pede uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos e começa com "Ó Sr. Primeiro-ministro". Jaime Gama quase engole o microfone.
OE XI
[1149] - "Ficámos a saber que há uma pessoa em Portugal que acha que os impostos não estão a aumentar." [Diogo Feio, do CDS/PP, dirigindo-se a José Sócrates.]
OE X
[1148] - Fala o deputado Madeira Lopes, de «Os Verdes». É a hora do cafézinho dos deputados.
OE IX
[1147] - Louçã utilizou a expressão, segundo ele popular, "cada pázada, cada minhoca". Caro Francisco, a expressão é "cada cavadela, cada minhoca". Mas foi um bom esforço para parecer "um gajo" do povo.
OE VIII
[1146] - Francisco Louçã pergunta a Sócrates como é que ele quer colocar portagens fora das auto-estradas. Confesso que esta eu próprio desconhecia... Está tudo louco.
OE VII
[1145] - Sócrates teve a coragem de falar de Educação, mesmo com a ministra que tem a tutelar essa pasta...
OE VI
[1144] - Sócrates e o seu ministro-adjunto mostram rasgados sorrisos após e durante cada intervenção. Sinceramente, não encontro razão para tanto riso descabido. Direi mesmo, parvo.
OE V
[1143] - Paulo Portas fala de este ser o quarto Orçamento de Sócrates que, por sinal, corresponde ao quarto aumento de impostos. Sócrates e seus pares sorriem. Percebe-se, não são eles que sentem esses aumentos.
OE IV
[1142] - Jerónimo de Sousa utilizou a expressão - previamente escrita no papelinho que segura - "duelo pífio", para caracterizar o ambiente de tensão PS vs. Santana. Jerónimo esqueceu-se que, quem nele vota não anda de dicionário na mão.
OE III
[1141] - Sócrates diz que para o ano é que vai ser. O país vai mudar. Fala em números e engana-se em percentagens. Diz uma nova, mas a maioria dos que o ouvem já nem ligam... É como os 150.000 desempregados que prometeu e cumpriu.
OE II
[1140] - Primeira intervenção de Alberto Martins, pela bancada socialista. Relembro que o tema é o Orçamento de Estado. Pois bem, o primeiro assunto abordado é... Santana Lopes!
OE
[1139] - O debate na Assembleia da República é sobre o Orçamento de Estado, mas até agora, Sócrates ainda só falou de Santana Lopes...